sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Os templos e a ilha

Ainda sobre a saga a ser escrita......




Fui levada a uma feira, dessas medievais, havia muitas pessoas, bardos, vendedores, estavam entre os

 muitos que visitavam aquele local. Eu podia ver as casas de pedra, os muros, o castelo, o mar ou 

lago 

(não pude diferenciar), de repente um homem me esperava ali e este senhor me levou até uma velha 

cega fisicamente , ela então segurou a minha mão e começou a falar coisas da minha vida e o mais 

importante que ela disse foi algo como: ”Qualquer pessoa é capaz  de estender sua luz a alguém com 

quem está em contato, uma presença é capaz de iluminar um local , e essa luz é a mesma que 

brilhava 

no templo de Itaparica e agora vejo em você. 

Permanecemos ali por muito tempo, naquela senhora morava a sabedoria de muitas e muitas eras, 

entre tantos dizeres aquela senhora começou a me explicar sobre Itaparica ser uma ilha que emergiu, 

e me mostrava um templo que se abria, como uma casa e dentro desse que se abria havia outro...

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terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Um dia em que Deus estava lá, mas não pode se manifestar



Hoje encontrei esse e tantos outros textos em meus arquivos, escritos de uma época que vivi que dizem muito sobre mim. Textos de uns 10 anos atrás...resolvi postar.

Uma noite pequena e eu a observar mais um trago, mais um gole para sair da rotina.
Quanta alegria falsa, alegria que acaba ao fechar os olhos e acordar vazio pela manhã! 
Não matemos o Deus aqui de dentro!
Ele é muito mais do que a alegria histérica e momentânea desse mundo. Isso tudo passa.
Qtos sentidos embriagados e deuses sufocados....

Verdade no caos?Sim! Mas não quando aqueles conscientes, ao menos conhecedores da Lei, se fazem impuros e blasfemam.
As cartas, sou a favor da revelação de todos os mistérios, mas a Divindade, acredito eu, é ainda muito mais. 

Esse trabalho que se pede de tal publicação, não é somente o documentos em si!
Mas nos revelarmos e vivermos, de fato, cada dia seguindo tais ensinamentos, nos revelarmos diferentes desse mundo.
E fiquei pensando e não me senti só graças ao encontro com uma alma tão afim, com quem pude falar abertamente disso tudo; o que poderia ter sido dito e compartilhado com um grupo inteiro de pessoas muito especiais, mas que porém estavam com os sentidos alterados, destruindo seus veículos. 

Ora que exagero! Não, não é exagero nenhum!A verdade é que têm coisas que se perdem porque naquele exato momento a escolha dos “deuses” foi outra, esqueceram, por um instante apenas, quem são e quão sublime é a missão, e a Lei não encontrou disponibilidade e agiu, e age, da maneira que pôde e a alma dos disponíveis sangra de dor por ver sacrificarem o divino, e ao invés de lapidarem as pedras às envolvem ainda mais e obscurecem seu brilho.
”Que isso! Foi só uma noite!”mas para quem sentiu e viu a oportunidade perdida, a Lei chorando, sabe que um único instante de dor intensa é muito mais doloroso do que podeis imaginar.
”.... e disse Jesus, o Cristo....O reino dos céus está dentro de vós!”
O que estamos fazendo desse Cristo?...Desse reino?”

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Do teatro à vida

Olá cavaleiro, cavaleiro das Eras.
Como está aí?
Ainda vejo sua armadura, um aço fundido, ora escuro, ora dourado, ora entre paredes de barro outrora em mesa de ouro.
Dança cavaleiro das estrelas, do Mistério, das faces....dos olhos orientais.
Doces mãos que me apontaram caminhos enigmáticos ao segurar o mundo entre as folhas laureadas.
O peito apertado de saudade ao rever-te amigo meu, encontros entre as montanhas, encontros entre os mundos.
Sorrio quando lembro de ti, doce Akdorge.

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terça-feira, 28 de novembro de 2017

Palavras sob a lua

Acho que todos passamos por dias tristes, por momentos que nos entristecem a alma.
Difícil até, cabe dizer, conferir um motivo único quando se sofre por dentro.
Nunca saberemos que somos mesmo é meio desajustados ou mal amados quem sabe.
Sou a única que me pego tecendo tramas que não vivi para chegar onde estou? Acredito que não, talvez seja mais comum e corriqueiro do que penso eu.
Gosto de olhar p o "meu motivo" e ver como ela respira devagar e ver como um ser tão pequenino preenche tantos buracos, gosto de chamá-la de "massinha", minha massinha q preenche meus vazios, única razão único motivo. A única que me faz sentir importante e amada por inteira.
Minha filha é meu presente no sentido mais piegas possível e deixo aqui pra quem sabe daqui há alguns anos ela possa ler e saber a grandeza que é a sua vida na minha.
Esse texto nem seria sobre isso e acabou sendo, e foi tão sincero q vou deixar aqui, assim msmo, intenso como está sendo p mim escrevê-lo. Mesmo tão curto e breve.
Único como essa lua q vejo na minha frente, eu aqui numa solidão única, talvez própria dos casamentos, própria do ser humano, própria de quem tem auto estima tão elevada qto um grão de alguma coisa qualquer, mas talvez seja só um fim de dia cansativo, ou só mesmo o aperto uma espera q n termina.
Vou deixá-lo assim sem nexo, como são os sentimentos que não se explicam.

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

O cavaleiro, as árvores e o portal.

Voltemos à nosso universo repleto de fantasia e de verdades, chame como melhor lhe aprouver. resolvi trazer ao conhecimento de todos que aqui navegam o dia que ficou marcado como aquele das árvores ora douradas, outrora prateadas.
Naquela manhã, não ventava, não havia sol nem escuridão, apenas o silêncio estava ali, do pátio onde chegavam algumas pessoas podia-se ver a floresta de árvores secas que variação entre douradas e prateadas, ninguém iria até lá, porque não percebia ou simplesmente porque não havia a atenção daqueles os quais estavam anda desesperados por chegar naquele lugar e ter deixado outros para atrás.
Ela olhou e não sentiu mais nada a não ser vontade imensurável de ir até lá, e foi, era apenas uma floresta, ao menos era o que parecia ser.
Dali fora transportada para outro lugar, uma espécie de sala e fora orientada a não tocar em nada, permaneceu neste prédio/sala até que viu o mesmo cavaleiro de olhos profundos que noutras vezes moatrou-lhe a Terra através dos louros, das chamas laureadas, o mesmo que lhe mostrou a montanha, a sala Yamá, e ele apareceu. Se abraçaram numa saudade ofegante de quem está perto e lote ao mesmo tempo, ele ainda com a malha de ferro tal qual um cavaleiro medieval. Assim, adentraram à sala, haveria uma reunião, olhos familiares, uns muito, outros pouco, e ela ficou ali. Por vezes se esquecia é um senhor meio calvo, do nariz pontudo, que estava à mesa sempre lhe advertir muito assustado.
Sem saber como saiu dali, voltou rapidamente de onde nem se lembrava que vivia, de onde saira, dali mesmo, de seu quarto.

terça-feira, 26 de setembro de 2017

Cidade Dourada

Há quem chame de mitologia, há quem creia que seja um sonho, mas há quem sabe que é Verdade.
E é nesta sintonia que conto a você que o conto de hoje não é verdadeiramente uma história, mas lapsos de imagens em cadência, em sequência ou mesmo fora dela.
Já houve época que traduzira sua história imagética formulada em pensamentos, em cores, formas e até mesmo em sabores.
Há uma ponte brilhante, vibratória, dourada, margeada por um Rio dourado também, por hora parece uma tecnologia sem precedentes outrora apenas uma cena pragmática.
Em frente uma cidade com telhados dourados como o se o próprio sol vivesse ali, atrás de si uma espécie de transporte fixo, vibrante e giratório.
Nesta mesma cidade há um local onde são colocados os bebês que dali partem para outras dimensões. Umas espécies de carrancas, um local com algo parecido com a água desta dimensão toma conta da sala circular, as carrancas se abaixam uma engrenagem central também se move ..as enfim, isso já é p um outro conto.
Nesta cidade central do mistério muitos recarregam a alma e se religam....simples assim.

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

A senda do Mistério

Seu corpo estava leve, letárgico, quase adormecido e eis que veio a lembrança, fora levada à outro lugar, outro mundo, outros tempos, séculos atrás.
Uma mulher desesperada, com uma criança em seus braços corria desesperadamente entre as árvores, corria pela vida, não tanto pela sua, mas por aquela que carregava, por sua filha.
No alto daquela colina, junto à um precipício viu uma fumaça, já era dia e provavelmente estava exausta, ao longe podia ouvir o ladrar dos cães e sabia que a caça era ela.
A casa era rústica, de madeira pura, colhida ali mesmo, feita pelo próprio morador, mas porque morar tão isolado do restante da vila? essa resposta não lhe cabia, apenas viu naquela casa, naquele homem a salvação da vida daquele bebê tão amado que carregava nos braços, por vezes parecia que não era sua filha, mas sua protegida.
Talvez ali vivesse um curandeiro já que eles se afastavam mesmo dos lugares mais povoados, viviam isolados e em contato direto com a natureza para aprender o máximo que pudessem.
 Quando viu o homem sentiu e soube que ele cuidaria da criança, entregou-a em seus braços, ainda com a respiração ofegante e sem muitas explicações. 
Continuou correndo, agora para despistar os seus caçadores da tal casa na colina, do tal curandeiro, bruxo, ou seja lá o que aquele homem era. 
Seus executores passaram pela casa e nem se quer ousaram buscar, pois sabiam que ali, quem morava, em hipóteses nenhuma esconderia uma pessoa ou muito menos uma criança, não era de seu feitio e muito menos de suas funções. Mal sabiam eles que aquele Homem quebraria o paradigma de tudo o que aparentavam suas gerações, porque no fundo de seu espírito, ao segurar aquela criança, ele soube o verdadeiro motivo de tantos segredos, mistérios e conhecimento.
A menina cresceu, adorava correr numa espécie de varanda no piso superior daquela casa, aprendeu sobre as ervas, sobre os animais, soube ler as estrelas e ali iniciou sua senda, sua senda que duraria tantas incontáveis vidas. E o homem? este tornou-se uma espécie de guardião, encontraram-se muitas outras vezes e como uma espécie de gratidão o Universo permitiu que se lembrassem um do outro, naquela, noutras que se seguiram, nesta e em tantas outras vidas que se passaram e ainda se passarão.

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

De casa para a casa

Num dia entre as estrelas, muitos pairavam entre a poeira estelar. Ali, sabiam-se perfeitamente felizes, únicos e completos. 
Após milhares de anos a vagarem entre os mundos acabaram numa esfera longínqua, numa galáxia qualquer, onde os extremos de seus corpos emocionais seriam postos a prova caso resolvessem ficar por ali. 
Apenas por um instantes ou dois....desceram...entraram naquela atmosfera e permaneceram por um tempo que se quer conseguiram mensurar.
 Uns tiveram seus corpos incrustados de pura emoção, buscaram a satisfação de seus prazeres a todo custo e nem se quer se lembravam de quem eram.
 Outros mergulharam num sofrimento tão profundo que todas as vezes que seus amigos que ainda permaneceram nas estrelas tentavam se aproximar sofriam ainda mais, e nem se quer sabiam o motivo de tanto sofrimento, sofriam pois a alma,,,,Ah!! A alma! o Espírito!! estes jamais se esqueceram de quem eram, apenas a densidade da matéria é que não permitia que se recordassem de quem eram de verdade, em essência, e ali permaneceram...escravos do próprio veículo, escravos de si.
Mas um outro grupo, envolto em Amor, permaneceu buscando, encontrando o Amor onde quer que fosse, numa religião, no Cristo, no trabalho, no bem estar daqueles que se amam, na pequenez, no estado físico maravilhoso das coisas deste planeta...também não se lembravam com clareza e estes também sofriam quando falavam com os amigos que permaneceram nas estrelas, choravam de saudade, choravam conforme tinham contato com sua energia tão mais sutil e tão livre de sofrimento, das paixões aprisionadoras e de tantos outras ilusões..
Aos poucos, estes, passaram a exercer sua missão de fato, estar no dia adia daquele planeta, estar presente e imerso no Amor a cada ação e reação, aos poucos os contatos com os amigos das estrelas foram ficando mais distantes e vorazes, era importante não se sentir com vontade de estar em casa, era hora se fazer daquele planeta a sua casa

sábado, 6 de maio de 2017

Na clareira

O frio cortante já tomava conta dos ares da serra. Podia-se contar os passos tamanho era o silencio do local. 
Após um dia comum, era hora do descanso. Deitou-se, mas não adormeceu, algo anormal começara a acontecer, sentia seu corpo etéreo se expandir e atingir a alma da Terra, parecia assumir um tamanho imensurável, ficou ali deitada enquanto esse processo de horas ocorria. 
Adormeceu.........
E eis que vieram buscá-la.
Estava com outras 2 amigas de infância e de outros tempos e mundos também. Estavam numa floresta, uma área aberta, nada muito obscuro ou fechado, mas era noite. 
De repente no céu apareceram formas vibratórias meio transparentes, como se feitas de um material que não sabia nomear ao certo. 
Ficou olhando e lembrou-se de uma tarde de verão que boiava em sua piscina e estas formas sempre estavam por ali.
Por fim, seguraram-se umas às outras, o medo gelou a espinha, viram uma nave enorme e de repente cerca de 9 astronautas apareceram, se apresentaram com muita alegria e ela perguntou...Onde está o comandante? ansiava por vè-lo, uma moça numa brincadeira disse que era o comandante Sheran, mas não era e todas as três sabiam disso.
E apontaram para a frente, ali estava ele, correram para se encontrar, ela mais do que ele, ele usava um capacete com uma cabeça engraçada de jacaré, forma que ela via, forma makárica, pois era seu anjo, um anjo de verdade. 

terça-feira, 28 de março de 2017

Entre espadas

Era mais um dia normal, desses que parecem comuns,ela cumprira com suas obrigações e tudo corria normalmente, se não fosse aquela sensação que não a deixava em paz, era como se sua alma soubesse de algo que seu corpo ainda não compreendia.
Era exatamente isso que estava acontecendo.
Caminhou para a casa como fazia todas as noites.
Num instante fora transportada para outro lugar, outro tempo, outras vestes e outros rostos.
O cheiro de carne podre entrava por suas narinas e pesteava o ar num misto de morte e sangue, a lama deixava tudo ainda mais difícil, a malha de aço pesava sobre seus ombros e enquanto observava como se sobrevoasse a cena também sentia e vivia na pele aquela batalha.
Subiu uma escada e ali, numa emboscada fora pega, fora atingida por algo na perna, sentiu algo quente escorrer na malha de ferro.
De repente uma dor escruciante tomara conta de seu ombro, costa e braço direito, olhou e viu uma flecha cravada em sua pele....Caiu......
Era o fim, respiração ofegante e a dor quase a anestesiava.... Olhou em volta e viu-se sozinha e realmente estava se não fosse por um... Giles....
.Ele a pegou e levou p uma espécie de choupana, ali retirou a flecha, queimou sua ponta e a inseriu na ferida aberta, ela ardia em febre....Delirava...Muito.
Numa noite vieram soldados que lutavam do outro lado de seu exército, Giles a olhou envergonhado,ali , ela, a que via tudo como se pairasse no ar, o ouviu chorar e implorar seu perdão, porém, ele a entregou, baixou seus olhos e saiu dali rapidamente.....
Ela fora entregue aos seus algozes. Ele.....enlouqueceu
Da mesma maneira que chegou ali, aquela que apenas caminhava em seu retorno para casa voltou a seu corpo físico, a dor no ombro permaneceu com um hematoma. Talvez para não menosprezar a experiência.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

O guardião

Era apenas mais uma noite estrelada daquele ano, ela deitava-se sobre seu travesseiro e olhava as estrelas quando sentiu seu coração disparar, levantou-se e sabia q era chegada a hora de visitar outros tempos.
Fora levada até a embocadura, ali um Ser, na verdade O Guardião, já a esperava.
Talvez fora ele quem fez o chamado ou ainda a própria embocadura que guardava, não sabia ao certo, apenas tinha a certeza de que algo movia em sua alma, algo a chamava a estar ali, naquele lugar, naquele momento, e assim permaneceu a olhá-lo.
Ele usava um capuz, e tinha cajado na mão, o mesmo cajado que espantava os pássaros noutras vezes como que para avisar sobre algo que ela nunca soube ao certo o que era, e agora estava ali, na sua frente, os dois ficaram alguns segundo entre os mundos, segundos que pareceram eternos.
Ele a cumprimentou como um velho conhecido, porém a densidade da dimensão impedia que ela se recordasse com detalhes, ela apenas sentia....sentia q o conhecia...sentia....era isso que fazia.
Ali ele pôs fim à um ciclo de sofrimento, pôs fim ao cálice que tantas vezes colheu o sangue de muitos que escolheram vir para o plano que ela se encontrava.
"Agora é hora de caminhar pelo caminho suave"...

sábado, 11 de fevereiro de 2017

Numa vida

A casa era um recanto no meio das pedreiras na montanha. Local isolado e cercado pela natureza.
O quarto dela tinha uma janela de madeira velha e pequena, o vento balançava as cortinas amarelas, a janela era baixa tal ponto que quando sentava na cama ficava à altura do parapeito. Todas as noites sentava-se encolhida junto à cabeceira e olhava as estrelas, de algum maneira sabia que dali viria sua liberdade, seu socorro.
Um dia ela pode ouvir os gritos dele, de dentro da cena sentiu um medo percorrer sua espinha, quando ele vinha falando como se ela fosse sua propriedade seu rosto assumia outra proporção, mas vendo de longe, de fora da cena seus gritos pareciam mais com o desespero em perder quem se ama.
Porém, ali, na cabeceira da cama ela já nem sabia se era humana ou espírito, e essa é a ambiguidade das lembranças que são apenas sensações e fagulhas.
Ali, sentada abraçando os joelhos junto ao peito, olhando as estrelas na noite quieta, como um raio ele veio e a levou dali, fora embora do suplício, do quarto que já não sabia mais se era de paz ou de choro. Ela continuou encolhida, agora nos braços de seu libertador, de seu amigo de outrora.
Foi-se.....para as estrelas.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Esperança

Esperança!!!!
Existe ainda quem semeie com esperança e só dessa maneira conseguirá alcançar a freqüência exata para colher bons frutos. No caminho que caminha há aquele em que se escolhe por onde andar, mas há também aquele em que a alma nos leva a fluir.
Seguimos dignamente! Certamente! Com mente certeira de que estamos na direção exata de onde deveríamos mesmo estar e continuamos com esperança porque assim estamos na direção de Cristo.
Semear com esperança é o que Ele nos orienta amavelmente a fazer. Pode ser que você ache que sua vida não é a que você sonhou ou desenhou, mas saiba que é onde você deve estar neste momento. Porém, pode ser que num momento de embriaguez você se desviou dos caminhos de sua alma,  erga-se! Existe tempo, ainda dá tempo de ouvir a voz que há muito fora silenciada.
Deixe que seu espírito com uma linda oração mostre o caminho sagrado que seus pés deverão pisar e assim voltar às estrelas.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Aventura

" Tinha mais de 2 metros de altura e em sua roupa, uma espécie de uniforme, na altura do peito ao lado direito o numero 137 e no esquerdo 10831. E nas palavras dizia " Qdo descobrir quem vc eh poderá vê-Lo" e apontou p o céu sinalizando q era hora de deixar o corpo físico"

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Ei, você!

Ei você, você que sente um fascínio absurdo pelas estrelas.
Ei, você, que olha o espaço infinito e sente um aperto, um encanto, uma curiosidade que lhe escapa à razão.
Ei, você, que está aqui mas sente-se lá....
Ei, você que traz a certeza dentro de si de que outros mundos estão a nos vigiar.
Noutras galáxias ...doutros lugares sua alma certamente já caminhou e ainda que , oniricamente, os visite com freqüência, e ao despertar fica esse ranço, essa certeza e por vezes até um certo aperto no peito.
Lembre-se....ei...você! Assim como uma seta lançada ao alvo é a sua alma em direção daquilo que é de verdade, do que é seu espirito, do que traz a sua mônada, de quem você é de verdade.

domingo, 22 de janeiro de 2017

Fragmentos perdidos no tempo

Havia muito tempo que caminhava noutro mundo, tanto tempo que já se esquecera de quem era ou donde viera, tanto tempo que acreditava realmente que fazia parte de onde estava e sua mente já se misturara com as dos habitantes daquela dimensão.
Quando numa noite qualquer, numa dessas noites que os pensamentos insistem em dançar na mente como se forçassem-na a manter-se em alerta ele apareceu....
Num salto a garota levantou-se da cama com um nó preso na garganta, um tilintar de sinos nos ouvidos e um aperto no peito como se a alma se lembrasse daquilo que o corpo físico se esquecera.
Levantou-se, caminhou, respirou, chorou, olhou no espelho e o viu....viu seu guardião parado atrás de si, no canto direito e se lembrou dele, apenas lembrou, não se recordou...só lembrança.
"-Tome esta lembrança" - disse ele, e ali mesmo ela fora transportada para um outro tempo, um outro lugar, distante, bem distante dali.
Viu-se embaixo duma árvore à beira do rio e sabia que se tratava da cidade do rio dourado que tantas vezes contemplou em seus sonhos, e ele estava ali, num afago beijou a mão e ela o sentiu em seu peito, numa saudade doida, doída.
Voltou para o quarto, deitou e adormeceu.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

A mente ..mente....?

Fim do dia, milhões de pensamentos soltos começam a silenciar...calma...respiração... suspiro....dor do peito, um afago, um amor, uma voz tilinta insistentemente....são os sonhos que foram deixados pelo caminho, sufocados pela razão, porém ainda estão lá esperando um breve despertar ou um toque sagrado Daquele que faz coisas inacreditáveis.
Será insano mentalizar um outro mundo, criar outros lugares, outras vidas e ver-se lá?..certamente é fuga, porém tais delírios tornam o dia menos pesado e rançoso, mas inegavelmente confere um certo ar de esquizofrenia à essa mania maluca de imaginar-se personagens de outros mundos, outras realidades. Mas, e esta? Eh nua e crua? Difícil e sempre perene?....não, nem sempre, aliás...,.quase nunca.

Pontos.....(Texto enviado ao premio nacional de Logosofia)

Existe um ponto, sim! Um ponto de luz na mente do Grande Criador onde Eu Sou, você É e cada indivíduo torna-se único e sendo único é também é parte de Deus. E esta lógica justifica a capacidade latente do Homem em fazer parte do Amor enquanto sujeito perene e universal com o qual o Criador permeia todas as coisas e capacita cada ser racional deste imenso planeta.
Assim cada ação, lugar e sensação tornam-se possibilidades de encontro com o verdadeiro Eu. Faz do ser humano caminhante desta busca já descrita há milênios por diversas mitologias, a qual torna-se palpável, hoje, através da logosofia.
Ao dar ouvidos a essa voz inquieta presente no âmago de cada indivíduo surgem diversos questionamentos em relação à grandiosidade Daquele que é Eterno diante da pequenez do ser Criado.
Porém estar neste pulsar de Deus é caminhar com um "olhar" diferente para as coisas, é passar a buscar saber quem se é através da separação dos véus ilusórios que caem pesadamente no dia-a-dia, quando o Homem assume-se como ser racional, inicia esta reflexão e soergue a cortina da ilusão ao levantar esses véus se depara com a Vida.
O ser Humano em seu cotidiano assume vários papéis sociais e acaba se emaranhando nesse fluxo do dia-a-dia que, sem refletir, o leva a crer que ele é apenas tais papéis.
E definitivamente NÃO! você não é! Eu não sou! Nem ninguém é! Somos mais que isso, somos parte micro do macrocosmos, e nossos veículos são oportunidades de exercermos nosso verdadeiro papel, nossas reais capacidades.
Este distanciamento daquilo que somos de verdade pode nos encher de vazios impreenchíveis, os quais a sociedade consumista nos levar a crer que podemos preencher com algo externo, mas nosso espírito busca sua forma e fonte essencial tal qual uma seta lançada ao alvo, e aí os caminhos da vida começam a nos propiciar um encontro verdadeiro com aquilo que somos verdadeiramente, pontos de luz da mente de Deus.
Viemos de um lugar onde o que se vê é apenas Amor. E quando falo em Amor não me refiro à versão cinematográfica, falo de algo que se quer eu consigo explicar, mas é algo que não poderia ter nascido de outro lugar que não fosse do ventre de Deus.
Amor que nada tem de frágil, mas que é singelo e nos move a reestabelecer a ligação que em algum momento foi rompida, e esse religar reascende nossas capacidades mentais, espirituais e emocionais de maneira que nos tornamos como um diamante que está sendo lapidado.
Quando o ser humano se abrir a tal experiência, ao ser permitir vivenciar, voltar ao seio de Deus, ao Ventre do Eterno, todos aqueles entraves que os impedem de olhar as coisas sob essa perspectiva passam a ser um absurdo.
Permitir-se viver! pois esta é a vida de fato, voltar à essência de quem se é realmente, olhar o mundo com o Amor, o Amor de Deus, do Eterno presente em cada fagulha.
E o mais engraçado de tudo é que, agora, permitindo-se viver ouvindo à Terra reassumimos um compromisso, talvez, a muito tempo já esquecido e então passamos a entender a lógica quase irreal sob os parâmetros humanos, mas a única que é verdadeiramente palpável.
E aí então não há mais barreiras entre os mundos nem limitações, sendo esta visão possível a todo e qualquer ser humano para uma vida consciente, feliz e de bem estar real.
Assim, por detrás das cortinas ao invés de uma cena surreal descobre-se um mundo familiar e a felicidade em encontrar a si próprio é a mesma que recheia o coração do Eterno ao ver seu filho chegando ao Seu alento.

No Limiar

No meio do círculo ela adormeceu, cercada, mas não cerceada...
Serafins e querubins guardavam o sono do corpo e aguardavam o despertar do espírito latente naquele veículo tão limitado.
Entre passos vagava entre os mundos, desperta ....adormecida....adormecia...despertava. Numa mistura de Ego e Consciência caminhava...
Ora buscavam-na para que não perdesse o fio que a ligava aos mundos de onde viera e logo a traziam de volta ao desconhecido.
Caminhava, vivia, absorvia e transmutava forças e valores de um outro Sistema.
Mudanças fisicas e intervenções quase cirurgicas sempre eram necessárias.
A lembrança, estranha, sem parametro racional sobrou quando acordou...
Pessoas pedindo para que descansasse..."Mas acabei de acordar!? Como assim?", a mente sem se recordar e o corpo dolorido como o de quem volta de uma longa caminhada....cheiros...éter...adormeceu...acolheu o conselho de quem lhe quer o bem...o Bem.
A mais recente? Lembrança ou fato ocorrido?....a imagem e a sensação....sim...um fino fio de prata, como um arame, entrando pelo olho esquerdo......
Só um sonho...........dor de cabeça? ...pura coincidência

Templo de Hanta

O sol quase se punha na cidade que ficava em meio ao topo de um dos picos mais altos daquelas terras,
ambos, ela e seu mais fiel amigo e escudeiro, caminhavam entre a multidão, onde cada um buscava findar seu dia à maneira que melhor lhe parecesse.
Eles estavam a procura de um templo, à seus olhos, convencional.
Encontraram.
Paredes brancas com adornos em ferro de figuras humanas e angélicas.
O templo estava lotado, a cerimônia começaria dentro de uns instantes, e eles, ali, curiosos, sem nem saber onde estavam, adentraram no lugar.
As pessoas se dividiam em grupos, um coro de crianças cantava louvores, cujas letras eram cantigas tradicionais infantis. Havia um grupo de mulheres e outro de idosos.
Os dois se sentaram onde preferiram, ela recostou a cabeça na lateral do banco e observava os louvores. Os idosos se entreolhavam e por hora soltavam frases cheias de mitos misteriosos sobre o lugar que escolheram se sentar.
Todos ali esperavam a entrada de alguém que parecia que iria dirigir a cerimônia, ou qualquer outra coisa que aquilo significasse, e o chamavam de " criador".
Ele entrou, um jovem, meio oriental, um velho amigo, correu ao seu encontro! Ela não acreditava que pudera revê-lo ali, algo simples que fora tão sacralizado, dissera até que fora trancafiado, escondido...dificultoso,  e dificil de encontrar...talvez.
Saíram dali, havia muito o que falarem, seguiram entre cômodos e saíram num campo, em cujo a vista se perdia. Ali, de mãos dadas estava também uma menina, que quase fora arrastada, por
ambos, para estar á presença dos dois; do oriental e dela.
Àqueles que os viam passar pelo caminho, poucos, apenas alguns, não viam o caminho de grama verde, apenas enxergavam pedras pontiagudas, morte e destruição, mas ele, o oriental, alertava-a de que ali, onde os demais não podiam ver porque impediam a si próprios, havia uma cachoeira, ela, porém....não via, mas confiava. 
Caminharam mais a frente e viram.....uma bela cachoeira.

Agulhas Negras

No alto das montanha ela vive. Lá está ela, em seu doce castelo está ela.
Certo dia algumas pessoas lá foram visitar, e a menina de olhos bem abertos pode seu castelo conhecer, era velho, com tacos quebrados e assentado em meio às grandes montanhas da serra.
A senhora de vestes brancas e esvoaçantes, todos os dias, tocava um sino antigo cujas badaladas ressoavam em todas as cidades da Mantiqueira.
Em meio à um grupo de pessoas a senhora viu a menina e a ela quis ensinar a tocar o velho sino, ela segurava docemente em suas mãos e mostrava a ela como dar as badaladas e a ela passou esta função.
O grupo se foi, mas a menina permaneceu no castelo, e ali passou a viver eternamente. O castelo se modificou, suas paredes se rejuvenesceram repentinamente e o local passou a receber crianças de todas as idades durante várias épocas do ano.
Agora a senhora, ainda lá reside, mas não toca mais o sino, pois a menina, agora com vestes azuis claras e sapatos amarelo ouro é a responsável por fazer badalar o sino.

Menina Água

Havia um castelo alto, ladeado por nuvens tão densas e firmes que delas não se podia cair,
Era uma torre que transpassava os céus num lugar cujo cheiro não pertencia à face da Terra.
Ali viviam alguns que foram buscados num futuro distante para que viessem hoje a fazer parte daquela missão, criados e educados com esse fim, ali eles viviam.
Havia um mago cuja voz não se podia ouvir com os ouvidos, mas seus olhos eram como pedras preciosas presas na bainha de uma espada, em sua mesa, que se movia conforme a história se fazia e se tecia, havia um livro, cujas letras esperavam intactas para serem ali gravadas quando chegasse a hora exata.
A hora chegou, e quando todos saíam da sala, ela permaneceu ali e viu que a mesa se moveu para ela e as letras num só bailado abriram o livro e ali se registraram.
Era chegada a hora dela saber que deveria cumprir aquilo para qual foi designada e educada, aquilo que ela era essencialmente.
Um medo gelado percorreu cada vértebra do seu corpo, e ela sabia que era o olho daquele furacão que estavam manipulando, sentiu pavor, medo e solidão quando soube que deveria descer da torre mais alta, do castelo mais longínquo, da dimensão quase intocável.....
Mas havia um amigo fiel que com ela veio cumprir os desígnios da Lei.
Desceram da torre, transpassaram os portais do tempo e dos mundos e aqui pisaram. Chegando na face da Terra viram o mal personificado nas ações humanas, coisa que em seu mundo já não existia mais, viram sofrimento, dor e desespero, sobretudo para aqueles que haviam se tornado um empecilho e uma força contrária à evolução.
Meio sem saber para que viera, já confusos sobre o ideal da missão para a qual haviam sido designados, da qual eram a espinha dorsal, ela sabia....sabia algo...sabia que uma grande onda encobriria todo aquele lugar, iria destruir, lavar e purificar, tudo ás custas de muito sofrimento....
Quando menos percebeu estava sendo levada, seu corpo estava mudando de forma, mudando de cor....mudando sua dimensão corporal, e se transformou naquela água, na água da taça que se lançava agora sobre a face da Terra, nas águas que jorram agora sobre este outro mundo.....menina azul......azul do céu que se reflete nas águas......transformou-se...formou-se.