
Um espaço de inspiração, de respiração da minha alma. Gosto de escrever mini contos de fantasia recheados de misticismo e de mistério. Neles estão os Mistérios do meu caminho, um caminho inventado e reinventado a cada dia.
sexta-feira, 29 de dezembro de 2017
Os templos e a ilha

terça-feira, 26 de dezembro de 2017
Um dia em que Deus estava lá, mas não pode se manifestar
quarta-feira, 29 de novembro de 2017
Do teatro à vida
O peito apertado de saudade ao rever-te amigo meu, encontros entre as montanhas, encontros entre os mundos.
Sorrio quando lembro de ti, doce Akdorge.
terça-feira, 28 de novembro de 2017
Palavras sob a lua
sexta-feira, 20 de outubro de 2017
O cavaleiro, as árvores e o portal.
Naquela manhã, não ventava, não havia sol nem escuridão, apenas o silêncio estava ali, do pátio onde chegavam algumas pessoas podia-se ver a floresta de árvores secas que variação entre douradas e prateadas, ninguém iria até lá, porque não percebia ou simplesmente porque não havia a atenção daqueles os quais estavam anda desesperados por chegar naquele lugar e ter deixado outros para atrás.
Ela olhou e não sentiu mais nada a não ser vontade imensurável de ir até lá, e foi, era apenas uma floresta, ao menos era o que parecia ser.
Dali fora transportada para outro lugar, uma espécie de sala e fora orientada a não tocar em nada, permaneceu neste prédio/sala até que viu o mesmo cavaleiro de olhos profundos que noutras vezes moatrou-lhe a Terra através dos louros, das chamas laureadas, o mesmo que lhe mostrou a montanha, a sala Yamá, e ele apareceu. Se abraçaram numa saudade ofegante de quem está perto e lote ao mesmo tempo, ele ainda com a malha de ferro tal qual um cavaleiro medieval. Assim, adentraram à sala, haveria uma reunião, olhos familiares, uns muito, outros pouco, e ela ficou ali. Por vezes se esquecia é um senhor meio calvo, do nariz pontudo, que estava à mesa sempre lhe advertir muito assustado.
Sem saber como saiu dali, voltou rapidamente de onde nem se lembrava que vivia, de onde saira, dali mesmo, de seu quarto.
terça-feira, 26 de setembro de 2017
Cidade Dourada
E é nesta sintonia que conto a você que o conto de hoje não é verdadeiramente uma história, mas lapsos de imagens em cadência, em sequência ou mesmo fora dela.
Já houve época que traduzira sua história imagética formulada em pensamentos, em cores, formas e até mesmo em sabores.
Há uma ponte brilhante, vibratória, dourada, margeada por um Rio dourado também, por hora parece uma tecnologia sem precedentes outrora apenas uma cena pragmática.
Em frente uma cidade com telhados dourados como o se o próprio sol vivesse ali, atrás de si uma espécie de transporte fixo, vibrante e giratório.
Nesta mesma cidade há um local onde são colocados os bebês que dali partem para outras dimensões. Umas espécies de carrancas, um local com algo parecido com a água desta dimensão toma conta da sala circular, as carrancas se abaixam uma engrenagem central também se move ..as enfim, isso já é p um outro conto.
Nesta cidade central do mistério muitos recarregam a alma e se religam....simples assim.
sexta-feira, 1 de setembro de 2017
A senda do Mistério
quinta-feira, 31 de agosto de 2017
De casa para a casa
sábado, 6 de maio de 2017
Na clareira
terça-feira, 28 de março de 2017
Entre espadas
Era exatamente isso que estava acontecendo.
Caminhou para a casa como fazia todas as noites.
Num instante fora transportada para outro lugar, outro tempo, outras vestes e outros rostos.
O cheiro de carne podre entrava por suas narinas e pesteava o ar num misto de morte e sangue, a lama deixava tudo ainda mais difícil, a malha de aço pesava sobre seus ombros e enquanto observava como se sobrevoasse a cena também sentia e vivia na pele aquela batalha.
Subiu uma escada e ali, numa emboscada fora pega, fora atingida por algo na perna, sentiu algo quente escorrer na malha de ferro.
De repente uma dor escruciante tomara conta de seu ombro, costa e braço direito, olhou e viu uma flecha cravada em sua pele....Caiu......
Era o fim, respiração ofegante e a dor quase a anestesiava.... Olhou em volta e viu-se sozinha e realmente estava se não fosse por um... Giles....
.Ele a pegou e levou p uma espécie de choupana, ali retirou a flecha, queimou sua ponta e a inseriu na ferida aberta, ela ardia em febre....Delirava...Muito.
Numa noite vieram soldados que lutavam do outro lado de seu exército, Giles a olhou envergonhado,ali , ela, a que via tudo como se pairasse no ar, o ouviu chorar e implorar seu perdão, porém, ele a entregou, baixou seus olhos e saiu dali rapidamente.....
Ela fora entregue aos seus algozes. Ele.....enlouqueceu
Da mesma maneira que chegou ali, aquela que apenas caminhava em seu retorno para casa voltou a seu corpo físico, a dor no ombro permaneceu com um hematoma. Talvez para não menosprezar a experiência.
terça-feira, 28 de fevereiro de 2017
O guardião
Era apenas mais uma noite estrelada daquele ano, ela deitava-se sobre seu travesseiro e olhava as estrelas quando sentiu seu coração disparar, levantou-se e sabia q era chegada a hora de visitar outros tempos.
Fora levada até a embocadura, ali um Ser, na verdade O Guardião, já a esperava.
Talvez fora ele quem fez o chamado ou ainda a própria embocadura que guardava, não sabia ao certo, apenas tinha a certeza de que algo movia em sua alma, algo a chamava a estar ali, naquele lugar, naquele momento, e assim permaneceu a olhá-lo.
Ele usava um capuz, e tinha cajado na mão, o mesmo cajado que espantava os pássaros noutras vezes como que para avisar sobre algo que ela nunca soube ao certo o que era, e agora estava ali, na sua frente, os dois ficaram alguns segundo entre os mundos, segundos que pareceram eternos.
Ele a cumprimentou como um velho conhecido, porém a densidade da dimensão impedia que ela se recordasse com detalhes, ela apenas sentia....sentia q o conhecia...sentia....era isso que fazia.
Ali ele pôs fim à um ciclo de sofrimento, pôs fim ao cálice que tantas vezes colheu o sangue de muitos que escolheram vir para o plano que ela se encontrava.
"Agora é hora de caminhar pelo caminho suave"...
sábado, 11 de fevereiro de 2017
Numa vida
O quarto dela tinha uma janela de madeira velha e pequena, o vento balançava as cortinas amarelas, a janela era baixa tal ponto que quando sentava na cama ficava à altura do parapeito. Todas as noites sentava-se encolhida junto à cabeceira e olhava as estrelas, de algum maneira sabia que dali viria sua liberdade, seu socorro.
Um dia ela pode ouvir os gritos dele, de dentro da cena sentiu um medo percorrer sua espinha, quando ele vinha falando como se ela fosse sua propriedade seu rosto assumia outra proporção, mas vendo de longe, de fora da cena seus gritos pareciam mais com o desespero em perder quem se ama.
Porém, ali, na cabeceira da cama ela já nem sabia se era humana ou espírito, e essa é a ambiguidade das lembranças que são apenas sensações e fagulhas.
Ali, sentada abraçando os joelhos junto ao peito, olhando as estrelas na noite quieta, como um raio ele veio e a levou dali, fora embora do suplício, do quarto que já não sabia mais se era de paz ou de choro. Ela continuou encolhida, agora nos braços de seu libertador, de seu amigo de outrora.
Foi-se.....para as estrelas.
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017
Esperança
Esperança!!!!
Existe ainda quem semeie com esperança e só dessa maneira conseguirá alcançar a freqüência exata para colher bons frutos. No caminho que caminha há aquele em que se escolhe por onde andar, mas há também aquele em que a alma nos leva a fluir.
Seguimos dignamente! Certamente! Com mente certeira de que estamos na direção exata de onde deveríamos mesmo estar e continuamos com esperança porque assim estamos na direção de Cristo.
Semear com esperança é o que Ele nos orienta amavelmente a fazer. Pode ser que você ache que sua vida não é a que você sonhou ou desenhou, mas saiba que é onde você deve estar neste momento. Porém, pode ser que num momento de embriaguez você se desviou dos caminhos de sua alma, erga-se! Existe tempo, ainda dá tempo de ouvir a voz que há muito fora silenciada.
Deixe que seu espírito com uma linda oração mostre o caminho sagrado que seus pés deverão pisar e assim voltar às estrelas.
segunda-feira, 30 de janeiro de 2017
Aventura
quinta-feira, 26 de janeiro de 2017
Ei, você!
Ei você, você que sente um fascínio absurdo pelas estrelas.
Ei, você, que olha o espaço infinito e sente um aperto, um encanto, uma curiosidade que lhe escapa à razão.
Ei, você, que está aqui mas sente-se lá....
Ei, você que traz a certeza dentro de si de que outros mundos estão a nos vigiar.
Noutras galáxias ...doutros lugares sua alma certamente já caminhou e ainda que , oniricamente, os visite com freqüência, e ao despertar fica esse ranço, essa certeza e por vezes até um certo aperto no peito.
Lembre-se....ei...você! Assim como uma seta lançada ao alvo é a sua alma em direção daquilo que é de verdade, do que é seu espirito, do que traz a sua mônada, de quem você é de verdade.
domingo, 22 de janeiro de 2017
Fragmentos perdidos no tempo
Havia muito tempo que caminhava noutro mundo, tanto tempo que já se esquecera de quem era ou donde viera, tanto tempo que acreditava realmente que fazia parte de onde estava e sua mente já se misturara com as dos habitantes daquela dimensão.
Quando numa noite qualquer, numa dessas noites que os pensamentos insistem em dançar na mente como se forçassem-na a manter-se em alerta ele apareceu....
Num salto a garota levantou-se da cama com um nó preso na garganta, um tilintar de sinos nos ouvidos e um aperto no peito como se a alma se lembrasse daquilo que o corpo físico se esquecera.
Levantou-se, caminhou, respirou, chorou, olhou no espelho e o viu....viu seu guardião parado atrás de si, no canto direito e se lembrou dele, apenas lembrou, não se recordou...só lembrança.
"-Tome esta lembrança" - disse ele, e ali mesmo ela fora transportada para um outro tempo, um outro lugar, distante, bem distante dali.
Viu-se embaixo duma árvore à beira do rio e sabia que se tratava da cidade do rio dourado que tantas vezes contemplou em seus sonhos, e ele estava ali, num afago beijou a mão e ela o sentiu em seu peito, numa saudade doida, doída.
Voltou para o quarto, deitou e adormeceu.
sexta-feira, 20 de janeiro de 2017
A mente ..mente....?
Pontos.....(Texto enviado ao premio nacional de Logosofia)
Quando o ser humano se abrir a tal experiência, ao ser permitir vivenciar, voltar ao seio de Deus, ao Ventre do Eterno, todos aqueles entraves que os impedem de olhar as coisas sob essa perspectiva passam a ser um absurdo.
No Limiar
Serafins e querubins guardavam o sono do corpo e aguardavam o despertar do espírito latente naquele veículo tão limitado.
Entre passos vagava entre os mundos, desperta ....adormecida....adormecia...despertava. Numa mistura de Ego e Consciência caminhava...
Ora buscavam-na para que não perdesse o fio que a ligava aos mundos de onde viera e logo a traziam de volta ao desconhecido.
Caminhava, vivia, absorvia e transmutava forças e valores de um outro Sistema.
Mudanças fisicas e intervenções quase cirurgicas sempre eram necessárias.
A lembrança, estranha, sem parametro racional sobrou quando acordou...
Pessoas pedindo para que descansasse..."Mas acabei de acordar!? Como assim?", a mente sem se recordar e o corpo dolorido como o de quem volta de uma longa caminhada....cheiros...éter...adormeceu...acolheu o conselho de quem lhe quer o bem...o Bem.
A mais recente? Lembrança ou fato ocorrido?....a imagem e a sensação....sim...um fino fio de prata, como um arame, entrando pelo olho esquerdo......
Só um sonho...........dor de cabeça? ...pura coincidência


