sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Pontos.....(Texto enviado ao premio nacional de Logosofia)

Existe um ponto, sim! Um ponto de luz na mente do Grande Criador onde Eu Sou, você É e cada indivíduo torna-se único e sendo único é também é parte de Deus. E esta lógica justifica a capacidade latente do Homem em fazer parte do Amor enquanto sujeito perene e universal com o qual o Criador permeia todas as coisas e capacita cada ser racional deste imenso planeta.
Assim cada ação, lugar e sensação tornam-se possibilidades de encontro com o verdadeiro Eu. Faz do ser humano caminhante desta busca já descrita há milênios por diversas mitologias, a qual torna-se palpável, hoje, através da logosofia.
Ao dar ouvidos a essa voz inquieta presente no âmago de cada indivíduo surgem diversos questionamentos em relação à grandiosidade Daquele que é Eterno diante da pequenez do ser Criado.
Porém estar neste pulsar de Deus é caminhar com um "olhar" diferente para as coisas, é passar a buscar saber quem se é através da separação dos véus ilusórios que caem pesadamente no dia-a-dia, quando o Homem assume-se como ser racional, inicia esta reflexão e soergue a cortina da ilusão ao levantar esses véus se depara com a Vida.
O ser Humano em seu cotidiano assume vários papéis sociais e acaba se emaranhando nesse fluxo do dia-a-dia que, sem refletir, o leva a crer que ele é apenas tais papéis.
E definitivamente NÃO! você não é! Eu não sou! Nem ninguém é! Somos mais que isso, somos parte micro do macrocosmos, e nossos veículos são oportunidades de exercermos nosso verdadeiro papel, nossas reais capacidades.
Este distanciamento daquilo que somos de verdade pode nos encher de vazios impreenchíveis, os quais a sociedade consumista nos levar a crer que podemos preencher com algo externo, mas nosso espírito busca sua forma e fonte essencial tal qual uma seta lançada ao alvo, e aí os caminhos da vida começam a nos propiciar um encontro verdadeiro com aquilo que somos verdadeiramente, pontos de luz da mente de Deus.
Viemos de um lugar onde o que se vê é apenas Amor. E quando falo em Amor não me refiro à versão cinematográfica, falo de algo que se quer eu consigo explicar, mas é algo que não poderia ter nascido de outro lugar que não fosse do ventre de Deus.
Amor que nada tem de frágil, mas que é singelo e nos move a reestabelecer a ligação que em algum momento foi rompida, e esse religar reascende nossas capacidades mentais, espirituais e emocionais de maneira que nos tornamos como um diamante que está sendo lapidado.
Quando o ser humano se abrir a tal experiência, ao ser permitir vivenciar, voltar ao seio de Deus, ao Ventre do Eterno, todos aqueles entraves que os impedem de olhar as coisas sob essa perspectiva passam a ser um absurdo.
Permitir-se viver! pois esta é a vida de fato, voltar à essência de quem se é realmente, olhar o mundo com o Amor, o Amor de Deus, do Eterno presente em cada fagulha.
E o mais engraçado de tudo é que, agora, permitindo-se viver ouvindo à Terra reassumimos um compromisso, talvez, a muito tempo já esquecido e então passamos a entender a lógica quase irreal sob os parâmetros humanos, mas a única que é verdadeiramente palpável.
E aí então não há mais barreiras entre os mundos nem limitações, sendo esta visão possível a todo e qualquer ser humano para uma vida consciente, feliz e de bem estar real.
Assim, por detrás das cortinas ao invés de uma cena surreal descobre-se um mundo familiar e a felicidade em encontrar a si próprio é a mesma que recheia o coração do Eterno ao ver seu filho chegando ao Seu alento.

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