Nunca te contei, mas me lembrei.
Há quem se lembre de um passado tão distante que perpassa o tempo lúcido, os dias atuais, a história contemporânea...enfim, que vai além da própria vida que se conhece.
E a casa era simples, perto da mata, o sol invadia o quarto e deixava aquela luz de poeira em cima da cama. A janela pequena de madeira ficava sempre aberta, tanto para o sol quanto para a luz da lua. A colcha amarela com flores bem pequenas era aconchegante e aquecia o pequeno quarto.
A mulher que morava ali era jovem e passava grande parte do dia sentada à janela.
Havia um homem, vc, de quem a memória veio contar esta história, seu papel ainda está lá, mesmo que incerto, meio sem saber ao certo.
Um dia...o astronauta apareceu...a salvou...ela, tinha medo, sentiu-se assim, apavorada...o herói desceu das estrelas e a levou pela janela de madeira que sempre estava aberta... e só. O homem, gritou e ficou, ficou na casa, agora só...ele, a janela e a colcha amarela....por mto tempo, mais tempo do que ele queria q fosse.
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